17 de maio de 2006

Brasil: talvez ainda haja esperança

por Beth Bayma

A população brasileira está nas mãos de homens egocêntricos e desinteressados. Homens cujo padrão de vida e popularidade são colocados em primeiro plano. "Nossos representantes" são nada mais nada menos que administradores de caixa. E o que somos nesta história? Nada, ou melhor, tudo: nós os mantemos.

A verdade é que o homem não é perfeito. É até admissível que haja erros e problemas em qualquer organização, seja ela nossa família, seja um partido político, seja um poder do Estado. O que é inadimissível é o descaso, desinteresse, a roubalheira. Talvez seja utópico e até clichê dizer isso, mas falta humildade. Humildade de reconhecer que somos todos iguais, não importa em que status nos encontremos.

Não existe praga pior do que o orgulho e a vaidade exarcebada. Ambas corrompem o homem e fazem dele um simples cérebro sem coração. Como está explícito na própria Bíblia, "é tudo vaidade e correr atrás do vento". Engraçado é como existem pessoas que criticam, que vêem os erros, que ficam indignadas com a situação, mas se mantêm inertes. De que adianta sermos meros espectadores?

Honestamente, não sei se há saída. As coisas podem até melhorar, mas muito difícil chegarmos a uma situação de tranquilidade plena. A corrupção já está impregnada. A praga já se espalhou. Mas... talvez ainda haja esperança.

4 comentários:

Anônimo disse...

Eita, um desabafo...
Pois é, falta "humildade de reconhecer que somos todos iguais, não importa em que status nos encontremos."

"Não existe praga pior do que o orgulho e a vaidade exarcebada." Nada em excesso presta. Vejam o fanatismo religioso, só leva a guerras, brigas, desunião. E o fanatismo no futebol, torcidas organizadas... Tudo o q é demais sobra.

Sim, mas voltando... como e quando resolver isso? Acho que só quando tiver um pouco mais de interesse, de vontade e se usar a inteligência. É né, quem sabe, talvez ainda haja esperança.

Higgo disse...

foi minha amiga beth bayma q escreveu:?????? ai, que emocionante......

pronto, bruno!!!!!! agora sim posso me dizer visitante do seu blog.
abraços!!

Higgo disse...

oxe...acho que tu num entendesse meu recado, não, visse?
Eu quis dizer que agora poderia me dizer visitante porque era a primeira vez que eu tinha comentado!!!!! haaha
Nada a ver com o texto de Beth, hein/ pura coincidência...
Abração!

hjahag disse...

Bruno! :)
Há esperança, eu acredito. Apesar de pequena, talvez adormecida, ela existe. E a minha não é que apareça um político desinteressado, que faça um trabalho mais social, que tenha outras ideologias. Acho isso improvável. Os que tem boas intenções dificilmente chegam lá!
Na minha opinião, a esperança vem do povo, vem de muitos, não vem de um ou de dez. É o começo sim, mas ela acontece com a "massa"! Mas como vc mesmo disse, nos mantemos inertes. Espero que a esperança acorde logo esse povo passivo e descrente, e que nós possamos promover grandes mudanças. A sociedade precisa, não somente se "indignar", mas passar a ser atuante em movimentos de protesto, se inteirar nos trabalhos com as ONG's, saber o que pode ser feito e exigir a ajuda do Governo. É só um exemplo prático.
O buraco é mais embaixo, eu sei. É preciso teorizar a prática.
É uma construção de pensamento, de novos conceitos, paradigmas, outras formas de olhar o nosso mundo. Trabalho difícil, somos e estamos cada vez mais individualistas. E para promover grandes mudanças e conseguir enxergar esse outro fora da gente, nos interessa muito a promoção da subjetividade desse coletivo.

Um beijo!
Diana